Naufrágio na Baía de Todos-os-Santos pode ter sido causado por uma briga

Condutor do barco “Gostosão FF” fugiu do local e é procurado pela polícia 

Capitão dos Portos da Bahia diz que briga começou antes mesmo do embarque. (Foto: Arisson Marinho/Correio 24h)

Da Redação

O condutor do barco que naufragou na Baía de Todos-os-Santos, em Madre de Deus, na região metropolitana de Salvador (BA) no último domingo 21, fugiu do local depois do acidente, que deixou seis mortos, incluindo a de uma criança de sete anos, segundo informação da Polícia Militar. O homem, que não teve nome informado, é dono do barco “Gostosão FF”. 

Segundo o comandante, ainda não há informação precisa de quantas pessoas estavam na embarcação no momento do acidente. Agora, a PM segue nas buscas pelo condutor. 

O capitão dos Portos da Bahia, Wellington Lemos Gagno, confirmou que houve uma briga no barco que pode ter influenciado no acidente. 

De acordo com o capitão, a briga começou antes mesmo do embarque e continuou dentro do barco. "Pode ter ocorrido, mas os inquéritos vão apurar, dessa briga ter levado as pessoas para um mesmo lado da embarcação. Isso tira a estabilidade do barco e pode ser um dos fatores que contribuiu para o emborcamento", disse.

 

ACM Neto se pronuncia

 

Em uma publicação em seu perfil oficial no Instagram, ACM Neto (União Brasil), ex-prefeito de Salvador e secretário-geral do União Brasil, lamentou a tragédia.

A postagem destaca um cenário que se repete na Baía de Todos-os-Santos, com mais de 30 vítimas fatais em acidentes envolvendo embarcações desde 2017. ACM Neto ressalta a preocupante falta de conformidade com as normas de segurança por parte dessas embarcações, muitas vezes operando sem controle adequado.

“Queria expressar minha solidariedade às famílias das vítimas e, ao mesmo tempo, cobrar das autoridades mais rigor na apuração das responsabilidades por tantos acidentes fatais. Não são meros casos pontuais, pelo contrário, os acidentes têm acontecido com muita frequência. É preciso aumentar a fiscalização para evitar que novas tragédias aconteçam”, disse.

A embarcação envolvida no naufrágio fazia transporte irregular de passageiros, segundo a Marinha. A Capitania dos Portos investiga se houve excesso de passageiros no veículo.

(Fonte: Portal Bahia.ba, Correio 24horas)

 

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