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Ascensão vertical dos inúteis, depravados e criminosos

  • conexaomorrense
  • 8 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Leônidas Correia das Neves*

República e Republicanismo querem dizer muitas coisas. Mas, no Brasil, se traduzem como eufemismos para um regime político criminoso pautado pela prática de crimes hediondos diversos e que reiteradamente são praticados por gente tida como insuspeita nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
De pedofilia a tráfico de órgãos e de entorpecentes, tráfico de pessoas, roubo a bancos, extorsões mediante sequestros, homicídios, latrocínios, corrupção, concussão, tráfico de influência, compra e venda de sentenças penais absolutas de criminosos confessos e sentenças penais condenatórias a inocentes ou presumivelmente inocentes, essa “gente insuspeita” pratica de tudo, menos a decência, a moral, os bons usos e costumes.
Por que estou dizendo isto?
Porque estou assustado com a manutenção da prisão de inocentes em 8 de janeiro de 2023. Mas não é apenas isto! Também me assusta a cassação dos mandatos eletivos de deputados federais e estaduais, bem como da eventual cassação do mandato do senador Sergio Moro e decretação da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro para futuros pleitos eleitorais a partir de 2024.
Este rol de absurdos confirma minhas hipóteses de trabalho no livro ‘Criminocracia: o poder do crime no Brasil!’ (2014), quais sejam:

I - No Brasil o crime compensa, pois tem laços afetivos e financeiros em quase todas, senão em todas, as instituições públicas e privadas que dão forma e conteúdo ao Estado de Direito no Brasil; e

II - No Brasil, o crime e os criminosos (comuns e institucionais) têm poderes não para destruir completamente o Brasil e ao povo brasileiro, mas, sobretudo, para destruir a própria ideia que temos de Deus, seu Paraíso Celestial e sua Justiça Divina.

Imagem: Divulgação/Instituto Fênix
Leônidas Correia das Neves está terminando seu novo livro ‘Brasil, um país sem juízo: do big bang ao underdog’, com lançamento previsto para este ano de 2023. (Imagem: Divulgação/Instituto Fênix)
Por óbvio, tais hipóteses de trabalho decorrem de um vitimismo cafajeste e mau-caráter, levados a efeito por gente bandida na Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5/10/1988.
Foi esta carta política que, através de uma indefinível ideia de inclusão social (ninguém sabe ao certo o que isto significa), permitiu a ascensão vertical de gente inútil, depravada, degenerada e criminosa ao topo da hierarquia de poderes políticos no Brasil.
O resultado aí está:

É difícil para o cidadão ordeiro, consciente e responsável nascer, crescer, estudar e viver em um país onde o crime e os criminosos tudo podem, mas que tudo é negado ou proibido ao homem de bem.

Pior ainda é saber que, veladamente, essa proibição não decorre apenas dos rasteiros ditames inerentes aos criminosos comuns (lei do silêncio forçado por um cano de revolver). Ela vem do alto, ou seja, vem de nossas autoridades republicanas com assento, voz e decisões nos três poderes republicanos (Legislativo, Executivo e Judiciário).

*Leônidas Correia das Neves é advogado, Mestre em Economia, fundador do Instituo Fênix de Orientação Política e Cidadania, escritor e autor do livro ‘Criminocracia: o poder do crime no Brasil’ (2014)

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O Conexão Morrense é um jornal online sediado e produzido no município de Morro do Chapéu-BA com notícias da cidade e da região, estado da Bahia e do Brasil.
Editor e jornalista responsável: Erick Vizoki (MTb nº 41.675-SP)

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